Descrição
AVALIAÇÃO
“Enquanto finge mover sua investigação entre dunas e rochas à beira mar, Vilto Reis cria um jogo de percepções alimentado por cada personagem que cruza o caminho do leitor. Cada um deles parece estar imerso em seu próprio sistema de fuga – a arte, a religião, a infinitude do mar – ajudando e atrapalhando o protagonista na mesma medida.
Sob camadas de absurdo literário e humor ligeiro, o autor nos oferece rotas de fuga das mais variadas, indo de pistas concretas a becos sem saída. Mas talvez tudo seja apenas mais um jogo de ilusões, parte das peças que nos levarão à resposta do grande mistério, uma resposta ao mesmo tempo sincera e inesperada, escondida nos entremeios e entrelinhas que dão vida ao livro. Ao decifrar este jogo, o leitor se tornará tão detetive quanto o protagonista. E além de suicídios se descobrirá investigando o próprio ato de narrar a história.
Um autor que entende que nadar contra a maré é preferível a ser arrastado pela corrente, Vilto Reis aposta alto em “Um Gato Chamado Borges”. Uma narrativa diferente que nos faz lembrar que a literatura brasileira contemporânea pode ser ousada e criativa, sem perder a qualidade literária.”
ERIC NOVELLO – escritor, tradutor e exorcista.
BOOKTRAILER
SOBRE O AUTOR
Vilto Reis supostamente cresceu em uma cidade do Sul do Brasil. Financiou um diploma de universidade por quatro anos e meio, tornando-se publicitário. Mas às vezes também acerta na vida, como ao criar o Homo Literatus, cocriar o podcast 30:MIN e a revista Pulp Fiction. Nas horas sórdidas, aliás, ele escreve contos que vão parar em lugares suspeitos feito revistas online, o livro “Projeto Beta” (2015) e o livro “Sentimentos à flor da pele”, mas podem ser apenas boatos. Assim como a notícia publicada no blog do Prêmio Sesc de Literatura, afirmando que seu romance “Um gato chamado Borges” foi finalista do prêmio em 2015.
A única coisa de que se tem certeza é que Vilto Reis é influenciado por pessoas que não se levam a sério, como Jesus, Kafka, Bob Marley e… (a continuação da bio estava em um rolo de papel higiênico que se perdeu).
Gian (comprador verificado) –
Um excelente livro! A leitura é agradável e a história envolvente. Além de me satisfazer como leitor, também me satisfez como catarinense, é muito bom poder ler algo que possibilite algum tipo familiaridade e identificação.